Porém, estes novos nanocristais poderiam mudar tudo isso. Projetados com muitas propriedades diferentes, são capazes de para evitar o desencadeamento de uma resposta imune.
“Temos de encontrar um novo veículo para entrega de drogas que permita que ascélulas saudáveis e a barreira hematoencefálica reconheçam a droga como um amigo e não um inimigo”, disse Jin.
Nos últimos três anos, Jin e sua equipe criaram diversos nanocristais diferentes, devido à forma como os seus átomos se agrupam.
Cada um age como uma cauda molecular diferente e pode ser utilizado de maneiras diferentes. Eles podem entregar drogas tendo como alvo células específicas e até mesmo contribuir para mapear o corpo.
Os pesquisadores introduziram diferentes rácios de ânions oleato e moléculas para a formação dos cristais.
As diferentes proporções mudam as estruturas e criam reservatórios variados ao longo dos diferentes nanocristais que podem, em seguida, ser utilizados para uma grande variedade de finalidades, como asegmentação do cérebro e a movimentação através da barreira hematoencefálica, ou em ligação a uma proteína fluorescente, que permitiria ver um tumor utilizando imagiologia em tempo real.
O fato dos nanocristais terem muitas funções significa que eles seriam altamente eficazes na procura e, em seguida, na resposta do que precisa ser feito.
Eles identificariam se um tumor precisa ser retirado ou analisariam uma área do cérebro que foi danificada, por exemplo.
“Ter diagnósticos precisos também é importante, pois quando um cirurgião realiza um procedimento, ele precisa entender exatamente onde está o tumor. Se imagiologia tiver uma resolução mais alta, o cirurgião será capaz de ver um limite preciso entre as células saudáveis e as células afetadas, resultando em um melhor tratamento para o paciente”, concluiu Jin.
Fonte: Jornal Ciência