Fala pessoal, como sempre tentando trazer excelentes conteúdos, recebemos um excelente conto erótico com o protagonista cadeirante, vamos dividi-lo em 5 partes (essa é a 1ª) durante a semana, espero que gostem, quem for autor e quiser divulgar o seu trabalho, manda pra gente no casadaptada@gmail.com , se preferir também postamos anonimamente (como é o caso deste nosso amigo), os melhores contos serão postados e divulgados em nossas redes sociais, esperamos que curtam, comentem e compartilhem nos grupos.

Conto do amigo CASANOVA (nome fictício) em homenagem ao grande sedutor Giácomo Casanova:

O escritor Stefan Zweig, autor do livro Casanova: a Study in Self Portraiture afirma que ele queria apenas seduzilas e entregar-se ao momento. “Não havia truques escondidos na conquista, seu segredo era precisamente a sinceridade do desejo. Não fazia promessas nem quebrava corações, não contraía dívidas de alma; suas relações eram sempre leais a seu modo, simplesmente de ordem sensual e sexual. Ele não provocava catástrofes e fez muitas mulheres felizes, que saíam intactas de uma aventura de volta para suas vidas cotidianas. Conquistava sem destruir, seduzia sem desmoralizar” – defende Zweig. 

O TETRA E A TRADUTORA DE LIBRAS – CONTOS ERÓTICOS – PARTE 1/5

1ª PARTE

Vou contar a vocês uma história que até hoje ao lembrar me dá um baita tesão.

Isso aconteceu em 2018, viajei a São Paulo para conhecer a Reatech, uma feira de tecnologia assistiva, fui muito animado, saí de Brasília onde moro, muito animado em finalmente conhecer a feira, conhecer e rever amigos do “on-line.

Pois bem, todos sabem a dificuldade de um tetra viajar, encontrar um bom hotel/motel acessível, como sou bem independente e uso uma cadeira motorizada, preciso de poucos cuidados, geralmente só banho, assim consegui um hotel mais ou menos acessível que deram um jeitinho e conseguiram uma cadeira de banho.

Próximo passo seria conseguir uma empresa de táxi e uma enfermeira para me ajudar no banho, busquei em sites e no instagram e me passaram o contato.

Fiquei animado ao falar com a enfermeira, uma loira, cabelos cacheados e um belo decote no whatsapp, que me fez imaginar como seria um banho bom, mas preservo o profissionalismo e apenas imaginei que perfume teria a sua pele.

Como não sinto meu pênis, apenas respirei fundo e imaginei a cena, sem me tocar, pois a graça é em ver ao vivo uma mulher te acariciar, tocar e corresponder a altura do seu desejo.

Confesso que cheguei a ficar duro, com cefaleia orgástica, que é quando o cérebro reage com intenso prazer e desejo, já que alguns de nós, como eu não gozamos, mas o corpo responde ao toque, às carícias e o meu p* responde até demais, a ponto de tremer rs.

Bom, mas como disse é um contato profissional e devemos respeitar, como toda mulher deve ser.

Passado isso chegou o dia da viagem, minha “enfa” particular arrumou tudo e me acompanhou até o avião, e como vocês bem sabem, passamos aquele todo ritual, cateterismo, sondas, arruma mala, e é claro um “tadalafila“, esse sempre comigo, vai que, não é?

No aeroporto aquele desconforto de sempre, tem Ambulift (plataforma elevatória) ou será Finger? (ponte telescópica) que leva direto do embarque ao avião, verificação dos serviços, etc. se você não sabe, os seguintes são gratuitos:

assistência no embarque e desembarque;

– assistência no armazenamento da bagagem;

– assistência no portão de saída;

– utilização de uma cadeira de rodas.

E se você precisa de acompanhante, pode solicitar o MEDIF (Formulário de Informação médica). Te dá 80% desconto na passagem da 2ª pessoa, como não iria levar ninguém, não o fiz, avisei a cia da minha ida, passei o “ritual do desconforto” e ser carregado da cadeira ao assento (verifique sempre a possibilidade dos primeiros e nunca use cadeira de transbordo), mas tentei me concentrar nas belas curvas da aeromoça, nossa que curvas acentuadas naquele vestido curto e apertado, até fechei os olhos e olhei em outra direção para disfarçar…

Mas na mente me imaginei naquele banheiro apertado nós dois, ela de joelhos, me acariciando e fazendo uma boa garganta profunda, me julguem, mas não resisto a um belo sorriso + decote e curvas.

Já devidamente no meu lugar essa maravilhosa aeromoça nos alerta sobre os procedimentos, padrão, nada ouvi, só imaginei sua voz e sorriso doce no meu ouvido falando desejos obscuros com seu passageiro cadeirante, enquanto eu a puxo pelo cabelo e roço minha barba em seu pescoço.

Enfim cheguei ao hotel e fui logo verificar se tinham “arranjado” a bendita cadeira de banho, infelizmente a acessibilidade e design inclusivo aqui no Brasil é sempre no jeitinho, tinham conseguido, mas logo vi uns degraus e declives que nada nos ajudam, pelo menos o banheiro era espaçoso e a cama na altura, e que bela cama queen, já imaginei aproveitando a estadia e tentando algo no tinder para abrilhantar a noite, até tentei com algumas, ou eram apenas curiosas, ou quando vêem a cadeira surgem preconceitos, dúvidas descabidas, que não sobe, não dá conta.

Mal sabem que com um remedinho duramos a noite toda, a maioria se acaba no agachamento e mal se aguentam no outro dia kkk, acostumadas a sexos curtos e homens que só pensam no prazer de si próprio, mal sabem que adoramos vê-las gozar até quando não aguentar mais, vê-las tremerem, choquinhos, extasiadas de prazer, usar brinquedos e fazer um maravilhoso sexo oral.

Ainda tem aquelas que nos pedem as redes sociais e desistem quando sabem que sou casado, pai de dois guris, aí até entendo e respeito, mas meu tesão é sem fim e a minha gostosa mulher, que amo, não consegue dar conta desse imenso desejo que me domina, amo conversas pervertidas, troca de nudes e fazê-las gozar numa siririca guiada on-line.

Bom, infelizmente deu em nada, até olhei alguns sites e um strip on-line, mas não é a mesma coisa da conquista, fora que uma punheta sozinho não tem graça pra nós, gostamos de ver a “cremosa” batendo, lambendo e chupando gostoso, depois sentando e cavalgando até gozar, 1, 2, 3, 10 vezes.

Fui dormir na vontade…

No outro e esperado o dia, a Reatech, a “enfa” chegou logo cedo de uniforme e jaleco, eu pensei, não precisavaaaa, entretanto me ajudou a não imaginá-la molhada, subindo e descendo o banho, depois pegando com força meu p* no cateterismo, me contive e tentei imaginar cadeiras velhas de idosos, kkk, realmente funciona, terminamos e ela muito gentil, se despediu.

Desci o elevador e fui tomar café, uma morena maravilhosa me ofereceu um expresso e eu a pensar: “essa cidade não dá um descanso para mim” rs.

Que cidade fantástica.

Chamei o “brodinho” do táxi acessível, veio de doblô, com elevador, coisas que poucas cidades possuem, infelizmente. Fomo até a feira.

Cheguei já no segundo dia, mas deu pra ver umas apresentações artísticas, dança, e ahhh, belíssimas cadeirantes, algumas conhecidas no mundo online, “influencers” muito simpáticas, mas geralmente impossíveis por tanta atenção que recebem, os galanteios e assédios e não me imaginei “correndo” atrás de nenhuma, mas é muito gostoso de apreciar a vista.

Confesso que tenho um tesão e ainda quero experimentar, acho difícil dar certo com uma tetra como eu, mas uma “para” ou como um amigo diz, uma “semi-para/tetra”, enlaçar as duas cadeiras e tê-la rebolando devagarinho por cima de mim, uma massagem tântrica talvez.

Passeei pela feira, infelizmente nada de novo, as mesmas tecnologias de sempre, falta um interesse imenso em nossa realidade, falta investimentos, o que encarece no fim os produtos, claro pelo desenvolvimento da ideia, baixa produção e escala, pra nossa realidade, onde muitos recebem BPC e ficam reféns do assistencialismo é muito difícil termos tão cedo, soluções incríveis como novidade.

Muitas montadoras, ao que parece são as únicas coisas que realmente dão lucro nessa área, carros aos montes.

Mas foquei no positivo e encontrei alguns amigos do on-line, logo já estávamos tomando uma breja e elogiando as garotas, alguns até garotos kkk, como todo cadeirante, pervertidos, conversa vai, conversa vem, decidimos assistir uma palestra interessante sobre mercado de trabalho, oportunidades e inclusão.

Nos “sentamos”, como se já não estivesse” rs, atrás e agora minha agonia começou, como numa cena de filme em câmera lenta, veio ela…

via GIPHY

 

CONTINUA…

O TETRA E A TRADUTORA DE LIBRAS – CONTOS ERÓTICOS – PARTE 2/5

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