O Laboratório de Neurociência Aplicada (Lana), coordenado pela professora Kátia Monte-Silva, procura pacientes após lesão medular incompleta, interessados em participar de uma pesquisa com tratamento inovador: estimulação magnética transcraniana (TMS) associada ao treino de marcha com suporte parcial de peso corporal. A TMS é uma técnica promissora que parece ser capaz de potencializar os resultados da reabilitação convencional nessa população.

O público-alvo desta pesquisa são indivíduos com lesão medular torácica ou lombar incompleta e faixa etária entre 18 e 40 anos. No entanto, indivíduos portadores de marcapasso cardíaco, implante metálico na cabeça, que tenham história prévia de crise convulsiva e/ou epilepsia não poderão participar do estudo. Os interessados devem entrar em contato a partir de segunda-feira (23) no e-mail ou telefone do Lana, descritos abaixo.

Mais informações
Laboratório de Neurociência Aplicada
(81) 2126.7579
lana.ufpe@gmail.com

PESSOAL A PESQUISA É RESTRITA A QUEM MORA EM RECIFE, COM LESÃO INCOMPLETA, TORÁCICA OU LOMBAR

 

Fiquei com algumas dúvidas e conversei com a professora Kátia:

 

Só serve para lesados incompletos?

Não, também pode ser utilizada com pessoas com lesão medular completa e com outros níveis. No entanto, tudo depende dos objetivos que se deseja alcançar. Como se trata de uma pesquisa científica e temos como objetivo melhorar a marcha, definimos esse perfil de pacientes para trabalhar.
 

Qual aparelho é usado no treino de marcha?

Será utilizada uma esteira ergométrica e um suporte de peso corporal. Um fisioterapeuta e mais duas outras pessoas (fisioterapeutas ou alunos de fisioterapia) irão auxiliar nesse treino.
 

Como é feita a estimulação?

A estimulação será aplicada sobre o escalpe, na área que corresponde ao córtex motor primário, identificado de acordo com o sistema internacional 10/20 de marcação de eletroencefalograma, por meio de uma bobina conectada a um estimulador magnético. Trata-se de uma técnica não invasiva e indolor.

 

Quantas vagas estão disponíveis?

Ainda faremos um cálculo amostral, mas inicialmente 24 vagas.

Haverá estudo para lesões cervicais futuramente?

Isso depende muito dos resultados desse primeiro estudo, mas temos bastante interesse em continuar desenvolvendo pesquisas nesta area.