De oficina de adereços a bloco, iniciativa garante programação agitada com foco na representatividade

Dizem por aí que o Carnaval é a festa mais democrática que existe que no Brasil. E para garantir que a folia realmente seja para todos, a Sondery, consultoria de acessibilidade com foco em consumo, se uniu a parceiros e preparou uma programação onde a inclusão de todos os tipos de corpos é o enredo do samba.

“Queremos promover a cultura do Carnaval de forma democrática e criativa. O público de pessoas com deficiência vem atuando cada vez mais nas escolas de samba e blocos de rua. Queremos propor uma ação que represente inclusive esse público”, diz Ana Clara Schneider, fundadora da Sondery.

Sim, Podemos (botar nosso bloco na rua)!

Em parceira com o Coletivo We Fuck, acontece em 2019 o segundo desfile do bloco Sim Podemos.

Na edição de 2018, o bloco desfilou na região do Largo do Arouche, em São Paulo, com adereços especiais (e divertidíssimos) para cadeirantes e contou com intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) para a apresentação da Banda do Fuxico.

Em 2019, o bloco quer ampliar o conceito da diversidade. Se na estreia o foco foi na deficiência, agora vamos falar sobre todos os corpos – pequenos, grandes, altos, baixos, gordos, magros, negros, brancos, com ou sem deficiência.

Serviço:

Data: 24 de fevereiro
Onde: Avenida Moema, 161 (Na frente do Bar do Julio, próximo à estação Moema do Metrô).
Quando: 14:00 às 18:00
Como: com respeito e liberdade
Programação: Batuqueiros do Silêncio, Bloco Praxede sem S, Djane Borba e atração surpresa.
Estimativa de público: 100-150 pessoas

Oficinas: Meu corpo é de Carnaval

Já pensou numa fantasia personalizada que torna a cadeira de rodas parte da folia? E que tal adereços como máscaras, ombreiras, asas e tiaras feitos pelo próprio folião, respeitando seus gostos e seu corpo?

Em parceria com a designer de moda Michele Simões, do projeto Meu Corpo É Real, o Carnaval 2019 vai contar com uma série de oficinas para fazer justamente isso! É a combinação de protagonismo + autonomia + independência! Adultos e crianças, com deficiência ou não, vão poder decidir proativamente como querem estar vestidas pro Carnaval e curtir a folia com um adereço único.

A oficina acontece em duas datas e locais diferentes, para caber em todas as agendas. Na sexta-feira à tarde, a oficina toma conta do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no coração do Parque Ibirapuera. Já no sábado pela manhã a customização acontece na cobertura do prédio da ESPM-Tech, na Vila Mariana, onde além da oficina os participantes poderão curtir uma linda vista do bairro.

Lembrando que a oficina é acessível, inclusiva e está aberta para todo mundo. No local terão intérpretes de Libras e monitores preparados para ajudar na criação das fantasias e adereços.

É preciso se inscrever pelo evento do Facebook para garantir a sua vaga.

Serviço:

Oficina Meu Corpo é De Carnaval (MAM)

Data: 22/02
Onde: Museu de Arte Moderna de São Paulo – Parque Ibirapuera
Horário: de 14h às 17h
Vagas: 20
Inscrições: https://www.facebook.com/events/2135596373419933/

Oficina Meu Corpo é De Carnaval (ESPM)

Data: 23/02
Onde: Cobertura da ESPM – Tech (Rua Joaquim Távora, 1240 – Vila Mariana)
Horário: 9h30 às 12h30
Vagas: 20
Inscrições: https://www.facebook.com/events/289296268424971/

Para fotos e entrevistas:

(11) 99187 9399
anaclara@sondery.com.br

Sobre a Sondery

A Sondery é a primeira consultoria de acessibilidade com foco em consumo.

Nós atendemos empresas, marcas e agências com soluções criativas para a acessibilização de produtos, serviços, comunicação e ambientes.

Isso significa que nós trabalhamos com soluções de ponta-a-ponta para resolver os problemas de acessibilidade que impedem que pessoas com deficiência possam consumir os produtos e serviços de uma empresa ou experiências.

Sobre o Meu Corpo É Real

A imagem pode conter: 8 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé e sapatos

Projeto em pró de uma moda menos arbitrária.

Idealizado por Michele Simões, graduada em Design de Moda pela UEL- Londrina e pós graduada em Comunicação e Cultura de Moda pela Universidade Belas Artes, que viu na moda um caminho para entender seu novo corpo. Após um acidente de carro em 2006, tendo uma paraplegia como sequela, Michele buscou revisitar a moda, idealizando o projeto Meu Corpo é Real, uma plataforma que promove ações e conteúdos voltados ao mercado de moda e beleza a fim de torna-los mais inclusivos.

Sobre o Coletivo We Fuck

Além das rodas de conversa, o coletivo exibe documentários e divulga materiais relacionados ao tema da sexualidade.