De alguns anos pra cá, a preocupação com o bem estar e a qualidade de vida da pessoa com deficiência tem aumentado.
Hoje em dia o empenho de médicos e pesquisadores, vem trazendo grandes avanços nos métodos de tratamentos e na tecnologia em prol de fazer a vida do deficiente o mais confortável possível.
Aliado a tudo isso, o trabalho de reabilitação, e inserção no convivo social é um dos fatores mais importantes. Elevar a autoestima do deficiente e mostrar que ainda existe vida depois da deficiência.
Mas ainda existe um grande tabu quando o assunto é a vida sexual da pessoa com deficiência. Um assunto pouco abordado por familiares, até mesmo por profissionais da medicina. E na sociedade muito menos. A maioria das pessoas acham que o deficiente não tem e nem precisa ter uma vida sexual. Esquecendo que o portador de qualquer deficiência, independente das suas limitações tem desejos e necessidades como qualquer outro ser humano.
Já se sabe que pacientes que tem uma vida sexual ativa e saudável, conseguem ter uma melhor reabilitação e inserção na vida social. Então é super importante fazer com que o paciente também entenda e tenha a consciência que ele vai precisar se adaptar, conhecer seu corpo novamente, e descobrir as infinitas possibilidades quando o assunto é sexo. “O prazer estar na nossa cabeça.”
“Não atrapalha em nada!” afirma o nadador paratleta Marco Aurélio Serafim, que é cadeirante desde 1997 devido há uma lesão medular.
Sabendo disso, pesquisadores europeus da Associação Sexualidade e Deficiência Pluriels (SEHP) criaram um programa educativo nesse sentindo, formando assistentes sexuais pra atender pessoas com deficiência.
Hoje em dia já existem cursos de formação desses profissionais em alguns países da Europa, e vem obtendo resultados expressivos, assim diminuindo a parcela de pacientes com depressão e afastamento social.