Paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados medulares (cadeirantes), de ambos os sexos, competem no ciclismo adaptado. Seguindo as regras da União Internacional de Ciclismo (UCI), a modalidade tem apenas algumas diferenças para adequar-se ao programa paralímpico. Entre os paralisados cerebrais, por exemplo, as bicicletas podem ser convencionais ou triciclos, de acordo com o grau de lesão do atleta. Já os cegos pedalam em uma bicicleta dupla (tandem), sendo guiados por outra pessoa, que fica no banco da frente. Enquanto isso, a handbike é movida pelos braços e destinada aos cadeirantes. As provas são de velódromo (pista) e estrada. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC).
A estreia brasileira na modalidade em Paralimpíadas ocorreu em Barcelona 1992, com a participação de Rivaldo Gonçalves Martins. O atleta foi também o primeiro do país a ser campeão mundial, em 1994, na Bélgica. Apesar disso, o Brasil ainda não conquistou medalhas no ciclismo em Jogos Paralímpicos. 
CLASSIFICAÇÃO
Contrarrelógio: os atletas largam de um em um minuto, pedalando contra o tempo. Vence quem terminar a distância estabelecida em menor tempo.
Perseguição: prova de 4 km, que se desenvolve somente no velódromo.
Velocidade: prova exclusiva para tandem.
Ciclistas das classes H1, H2, H3 e H4 se posicionam deitados no banco da bicicleta. Na classe H5, os atletas ficam ajoelhados e usam também a força do tronco para impulsionar a bicicleta. Atletas da T1 são mais debilitados que os da T2. Nas classes C1 a C5, mais uma vez, quanto menor o número da classe, mais debilitado é o ciclista.
Fonte: cpb.org.br