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Bom, para quem ainda não sabe sou carioca da gema, moro na Bahia, mas nasci e morei cerca de 1 ano na Central do Brasil, na minha cidade maravilhosa, ou Rio de Janeiro para alguns, desde então vivi uma vida cigana com meu pai pelo país, o que me trouxe a alguns anos à sua terra natal (Bahia), diante disso ainda não conhecia o Rio e era um desejo a tempos esse retorno, além de poder visitar meus dois irmãos e sobrinhos maravilhosos que me acompanharam durante essa aventura, a qual não poderia ser em melhor hora que as Paralimpíadas 2016 e testar toda a acessibilidade e inclusão que o evento prometia.

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Pois bem decidi então assistir as finais de rúgby em cadeira de rodas (esporte no qual mantenho paixão) e o encerramento que aconteceram no mesmo dia (18.09), do qual falarei nos próximos posts, além de você poder conferir em vídeos e transmissões que fiz ao vivo direto na nossa página do Facebook ou no Instagram.

Decidido o destino, próximo passo foi convencer minha eterna parceira/prima/cuidadora ROH a faltar 2 dias ao trabalho e me acompanhar na jornada. A partir daí foi uma luta para comprar os ingressos antecipadamente, uma vez que como ainda aconteciam as Olimpíadas e o mundo/TV/organização estavam todos concentrados no evento “PRINCIPAL”, (por isso mais uma vez prego para que haja uma unificação dos jogos e não deixe as paras para segundo plano como ocorre atualmente) não consegui fazer a compra pela internet como deveria e muito menos pelo telefone, o qual liguei mais de 5 vezes e a organização informava que faltando até mesmo 10 dias do evento, os ingressos não estavam disponíveis.

Por fim desisti e meu irmão comprou os ingressos em uma das bilheterias oficiais, mas óbvio que tivemos que ficar distantes, pois já não existiam cadeiras próximas de acessibilidade das demais.

AVIAO PASSAGEM LAUDO DESCONTO (27)

Depois a dor de cabeça de preparar o MEDIF e relatório médico para desconto na passagem do acompanhante, e aguardar por passagens relativamente baratas, optei pela GOL e tive problemas já no primeiro contato, pois nos e-mails esqueceram de me avisar que as reservas só podem serem feitas por telefone e eu besta tentando reservar a compra pela internet, fato que quase me faz desistir, uma vez que as passagens passaram de R$ 300,00 para quase R$ 2000,00, por sorte nos últimos dias consegui uma promoção e consegui fazer a reserva pelo 0800, que por sinal tem um ótimo atendimento e após a confusão só tive que aguardar a confirmação do MEDIF, mas também não consegui reservar nos horários antes previstos, o que me custou mais 500 para alugar um carro na volta e garantir que chegássemos a tempo de nossos compromissos.

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Depois destes percalços fiquei na expectativa de como seria no aeroporto de Salvador, teríamos Finger, Ambulift, a nova plataforma móvel da GOL, ou nenhuma das alternativas? Não souberam informar de antemão, mas ao chegar fomos informados que teria o Finger, perguntei da nova plataforma, mas por enquanto só no aeroporto de São Paulo, quanto ao aeroporto de Salvador, muito acessível, banheiro bem cuidado e com razoável acessíbilidade conforme falei nas transmissões.

O mesmo do aeroporto do Galeão no Rio, eu esperava um pouco mais de espaço no banheiro e cuidado do aeroporto sede dos jogos, mas mesmo assim estava dentro dos limites, nos dois aeroportos atendentes muito gentis, já dá pra perceber um novo olhar, com tanto cadeirante e/ou pessoas com pouca mobilidade, a interação só traz benesses, uma preocupação com a acessibilidade, eu realmente espero que as paralimpíadas traga esse legado e que se estenda além das arenas e espaço olímpico para toda a cidade e país.

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No próximo post falarei acerca do meu primeiro dia no Rio, nossa visita à Praça Mauá e aos museus do Amanhã e arte do Rio.