Estética. Não há como fugir dela.

Primeiro vem, claro, a funcionalidade. Precisamos de coisas que sirvam para algo, uma cadeira que se senta, uma porta que se abre para pessoas e coisas passarem de um ambiente para o outro, casas para morar, carros que nos levem de um ponto a outro, roupas que, pasmem, nos esquente quando está frio e nos refresque quando baixa o calorão.

Mas, depois disso, vem o belo. Sentado, atravessando, morando ou se locomovendo, sentindo-se aquecido ou refrescado, queremos que as coisas que estejam a nossa volta tenham certo apelo visual, nos intriguem, permanecendo com sua essência funcional, útil.

William Roots é um designer industrial que pensou nisso, criando a ideia de produzir próteses para pessoas amputadas que melhorem sua funcionalidade e, de quebra, sejam ainda mais bonitas do que já são. A brincadeira aqui da Exo Prosthetic Leg é escanear membros intactos para que sirvam de molde e, com uma impressora 3D, fazer partes de braços e de pernas sob medida, feita com titânio sinterizado a laser.

Agora é ver como as coisas avançam. Aqui no Papo de Homem, eu publiquei em 2013 uma ideia tão interessante quanto, voltada para imobilização de fraturas, um exoesqueleto também feito em impressora 3D que substituiria o gesso.

Até agora parece que a ideia não vingou.

Vamos ver se essa, em se tratando de algo mais permanente, possa avançar.

Fonte: https://www.papodehomem.com.br/e-se-as-proteses-para-amputados-fossem-tipo-bonitas-pra-cacete