Simulador para Reabilitação

Plataforma simuladora instável como controle de Games

O simulador utiliza o entretenimento dos jogos integrado a uma plataforma instável equipada com sensores que leem os movimentos, permitindo que funcione como controle de games proprietários desenvolvidos especificamente com fins de reabilitação.

 

Plataforma Instável Multifuncional dotada de sensores que lhe permitem interação com games proprietários desenvolvidos especificamente com fins de reabilitação. Tecnologia assistiva e recurso terapêutico de baixo custo que possibilitam inclusão de pessoas com deficiência aos games e novas abordagens terapêuticas para reabilitação da criança deficiente.

Ilustração do Movimento Tridimensional Instável:

Como surgiu?

Um problema:

A ideia surgiu da frustração do fisioterapeuta pesquisador responsável pelo projeto, em lidar com o problema postural do seu filho, que pode ser resumido na dificuldade de se manter adolescentes em postura terapêutica e comprometidos com os tratamentos, que é considerada uma das causas de abandono do tratamento.

A pouca motivação gerada pelos métodos tradicionais é apontado como razão para abandono de tratamento fisioterápico (DIAS et al, 2009).

Uma observação:

Por outro lado, essas mesmas crianças e adolescentes são capazes de passar horas na frente de smartphones e TVs, jogando videogames e interagindo por meio de mídias sociais.

68,6% de adolescentes são sedentarios. (VITORINO, P.V., 2011)

87,9% das crianças gastam mais que 2 horas/dia na TV, videogame ou computer. (BILLERBECK, N.C., 2015)

Uma ideia:

Usar o engajamento proporcionado pelos jogos combinado a um plano instável – que permite simular vários esportes e atividades através de Realidade Virtual e experiências imersivas visando manter crianças e adolescentes comprometidos com os tratamentos.

Obs: Tanto os planos instáveis e games são recursos terapêuticos extensivamente estudados, com vários trabalhos publicados.

 

Demandas:

  1. Quedas que tem sido apontadas como uma das principais causas de morbimortalidade em idosos. Gastos com a recuperação decorrentes de queda ultrapassaram R$ 81 milhões/ano. (Min. da Saúde, 2009).
  2. Gerações “Y” e “Z”, nativos digitais, ávidos por novas experiências, e adeptas de games. Juntas, elas respondem por 40% da população atual, usam a tecnologia em quase todas as aplicações, e certamente esperam que o seu programa de atividade física e reabilitação os atenda da mesma maneira. 
  3. Reabilitação Neurológica: Tratamentos de reabilitação neurológica são necessários durante toda a vida das crianças com deficiência. Portanto, é inevitável que eles se tornem monótonos, cansativos ou chatos. Queixas ergonômicas por parte dos profissionais no tratamento de pacientes neurológicos. Frequentes relatos de lesões graves, mudança de especialidade, ou necessidade de tratamento e preparo para a realização de tais atividades. 

Soluções

Através de adaptações na plataforma original, é possível entregar soluções que atendam à várias e importantes demandas atuais do segmento de reabilitação. A característica peculiar de instabilidade controlada que não apresenta pontos ou eixos fixos, possibilita que a plataforma realize movimentos tridimensionais, funcionando ainda como simulador para várias modalidades de esportes e atividades.


Conforto ergonômico para profissionais de reabilitação através de Tratamento Suspenso por elásticos.

Neuroreabilitação Infantil através de jogos lúdicos.

 

Inclusão de cadeirantes aos games.

Neuroreabilitação Infantil através de jogos lúdicos.

 


Tratamento Postural por meio de Realidade Virtual.

Treinamento de Equilíbrio e propriocepção.

 

Treinamento de alta performance por meio de Realidade Virtual.

Treinamento para canoagem por meio de Realidade Virtual.

Stand Up Paddle com gamificação

 

Fonte: Fisioatual – Simulador