Por Clínica Grhau
Preparamos este material para orientar pais, terapeutas e cuidadores sobre medidas importantes de prevenção e cuidados especiais.
É importante ressaltar que a criança com deficiência faz parte do grupo de risco, incluindo:
  • Paralisia Cerebral;
  • Microcefalia;
  • Síndrome de Down;
  • Transtorno do Espectro Autista (TEA)
  • Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA);
  • Atrofia Muscular Espinha (AME);
  • Esclerose Múltipla;
  • Distrofias Musculares;
  • Demais síndromes;
  • E outras condições semelhantes.
Além disso, a presença destas dificuldades pode agravar os casos:
– Traqueostomia;
– Gastrostomia;
– Usuário de ventilador mecânico;
– Restrições respiratórias;
– Dificuldades de comunicação;
– Necessidade de aspirações;
– Histórico de sistema imunológico fraco;
– Pneumonia, principalmente de repetição;
– Outras condições que afetem a saúde como um todo.
Se você tem dúvidas sobre seu filho estar ou não no grupo de risco, você deve entrar em contato com o médico que o acompanha para saber quais as medidas e os cuidados específicos em cada caso.
As crianças com deficiência podem ter piora brusca no quadro geral de saúde, com comprometimento em mobilidade, força e aumento da fadiga.
Algumas crianças com deficiência nem sempre conseguem comunicar com clareza como estão se sentindo, o que pode comprometer o diagnóstico em tempo. É preciso ficar atento a qualquer mudança no comportamento.
Segundo o Dr Guilherme Olival, Coordenador Médico da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, quando o paciente com deficiência contrai o Coronavírus, o corpo direciona energia para combater a infecção e o quadro neurológico em geral tende a se agravar.
 
O que fazer nestes casos?
Antes de tudo, converse com os médicos e terapeutas que acompanham a criança para orientações individuais sobre como cuidar e prevenir o coronavírus.
De forma geral, os tratamentos e as medicações não devem ser abandonados ou interrompidos, a não ser que tenham indicação médica para isso.
É preciso ficar alerta e redobrar os cuidados e as ações de prevenção.
Como prevenir?
Algumas crianças com deficiência costumam levar as mãos e alguns objetos à boca, é preciso se certificar de que a mão está constantemente higienizada, assim como os objetos.
Além disso, as crianças com déficits cognitivos nem sempre conseguirão manter os cuidados com a higiene. A atenção deve ser redobrada sempre.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco, entre as medidas estão:
– Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
– Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
– Evitar contato com pessoas doentes;
– Ficar em casa;
– Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
– Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
Como é feita a transmissão do Coronavírus?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
– Gotículas de saliva;
– Espirro;
– Tosse;
– Catarro;
– Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
– Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Quanto tempo o vírus sobrevive nas superfícies?
Plástico: 5 dias
Papel: 4 a 5 dias
Vidro: 4 dias
Alumínio: 2 a 8 horas
Luvas cirúrgicas: 8 horas
Madeira: 4 dias
Aço: 48 horas
As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.
Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.
Atenção com o Ibuprofeno!
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) informou que o Ibuprofeno deve ser evitado, pois o composto facilita a entrada do vírus nas células.
Quais os principais sintomas do Coronavírus?
 
Os principais sintomas são febre, cansaço e tosse seca. Ainda podem ocorrer coriza, dor no corpo, congestão nasal, dor de garganta e diarreia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma a cada seis pessoas sentem dificuldade para respirar.
O que fazer se os sintomas aparecerem?
Converse com o médico imediatamente e leve ao hospital.
Proteja seu filho e sua família, fique em casa.
Converse com os médicos e os terapeutas sobre as melhores maneiras de passar por este momento crítico e quais as orientações específicas para seu filho.