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O administrador Bruno Mahfuz é cadeirante há 15 anos. A partir de sua própria experiência, ele criou um aplicativo que tem como objetivo facilitar a vida de pessoas com dificuldade de locomoção: o Guia de Rodas. “A criação do aplicativo é a história da minha vida.
Não dá para saber como os lugares são em relação à acessibilidade. A gente conhece pela referência, se é um bom lugar, se tem uma boa comida, um bom ambiente, mas nunca falam sobre o acesso. Então, surgiu o Guia de Rodas, um aplicativo que trata de pessoas com dificuldade de locomoção, como cadeirantes, idosos ou uma pessoa com um membro afetado”, explica Bruno.
Bruno contou com a ajuda de mais dois amigos para lançar o Guia de Rodas, os profissionais em tecnologia da informação Leandro Beldi e Otávio Ribeiro. O aplicativo está disponível gratuitamente para aparelhos iOS e Android desde 15 de fevereiro e já tem mais 2 mil downloads. O serviço conta com a colaboração do público para identificar as condições e avaliar a acessibilidade dos estabelecimentos, como restaurantes, comércios e cinemas. É possível localizar os locais próximos ao usuário por meio do foursquare, um app de geolocalização que recomenda lugares.
                     
Após o cadastro, o usuário avalia o local em até 30 segundos, levando em conta informações como vagas especiais ou manobristas, a circulação interna e se há estruturas apropriadas, como elevadores e banheiros. “Você entra no estabelecimento e abre o aplicativo. O próprio GPS do celular vai reconhecer o local e, então, ele poderá ser avaliado. A cor verde indica que o lugar é acessível; amarelo é acesso parcial; e vermelho é sem acesso. Tem também a cor cinza, que significa que o estabelecimento ainda não foi avaliado”, explica o administrador.
De acordo com Bruno Mahfuz, o aplicativo pode ser utilizado no mundo inteiro, mas por enquanto está disponível em português. Em breve, ele será atualizado para as versões em inglês e espanhol. “Precisamos que todos avaliem a acessibilidade dos lugares. Não estamos fazendo esse guia sozinho, queremos a participação da sociedade”, afirma Mahfuz.
Fontes: www.pernambuco.com – pessoascomdeficiencia.com.br