O curso de Serviço Social da UNIRB Salvador, promoveu um Seminário de Políticas Públicas em Educação, com o tema “Acessibilidade” na ultima quarta-feira (6), no auditório do campus de Patamares. A atividade contou com a participação de Tony Barreto, além de Maristela Gomes, Cristiane Barreto, Silvonete Menezes, Anderson Santos.
O debate foi uma iniciativa do professor Basilon Carvalho e da turma de bacharelado em Serviço Social do 5º e 6º semestre. Maristela, assistente social e professora da instituição, presidiu a mesa iniciando a sequência de palestras.
Silvonete Menezs, da Abadef (Associação Baiana dos Deficientes Físicos), apresentou a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) e o trabalho desenvolvido pela Abadef com mais de 5 mil associados.
Tony Barreto, vice presidente da ACESSE (Associação de Luta por Acessibilidade) e pré-candidato a vereador em Lauro de Freitas, destacou a necessidade de atenção a todos que necessitam de acessibilidade. A meta da associação é de ter como associados agentes propagadores da consciência do respeito às leis para as pessoas com deficiência nas escolas de toda a Bahia. veja o vídeo…
“Estou aqui para passar e usar minha mente”, ressalta Tony Barreto ao se referir à nova vida após a tetraplegia depois de um acidente em águas rasas, em Mangue Seco, há 18 anos, ressaltando a capacidade cognitiva do ser apesar da sua limitação física.
Cristiane Barreto, psicopedagoga e professora na rede municipal de ensino de Salvador, falou sobre sua superação de vida, com sua dificuldade visual só descoberta quando menina e sobre sua experiência como professora municipal.
Anderson Santos, estudante do curso de Serviço Social e pré-candidato a vereador de Salvador, mostrou-se satisfeito com a iniciativa dos colegas e ao docente, e parabenizou pela escolha do tema. Ainda relatou que a escola pública de Salvador que ele estudou, virou referência para outras instituições, devido a sua persistência de buscar os direitos que lhe cabe como deficiente.
“Na casa da minha avó, no Piauí, todos os netos brincavam de polícia e ladrão me deixando de fora, por minhas condições físicas. Minha vó me viu fora da brincadeira, e chamou todos os outros netos, perguntou porque eu estava fora e definiu: — Então Anderson é o delegado, e quem fugir vai se ver comigo. Aí eu descobri o que é inclusão”, pontua Anderson.
O Seminário encerrou com a leitura do texto ‘Aos Meus Heróis’, de Julinho Marassi e Gutemberg, interpretado por três alunas do curso de pedagogia, da UNIRB, e sorteio de livros concluído com grande ‘Axé’ do Prof. Carvalho