Aplicativo visa a ajudar pessoas com deficiência em MacapáRepresentantes da Secretaria Municipal de Assistência Social e do Trabalho (Semast) e da Coordenadoria de Mobilidade e Acessibilidade Urbana (CMMAU) receberam nesta segunda-feira, 30, acadêmicos do 4º semestre do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Amapá (Unifap) para uma grande novidade inclusiva.

O encontro teve como objetivo tratar sobre a criação de um aplicativo com acessibilidade, o Accessibility Macapá, que os universitários estão desenvolvendo. Eles visam a dar maior atenção às pessoas com deficiência, de modo que, ao utilizar, esse público poderá encontrar mais opções de lugar com acessibilidade, onde será bem recebido.

A ferramenta funciona como um mapa da cidade para pessoas com deficiência e faz a indicação de lugares como hotéis, restaurante e espaços de lazer que possuem acessibilidade. O aplicativo possui quatro botões, sendo eles: home, favoritos, categorias e busca. Assim, essas pessoas terão mais opções de lazer e entretenimento. Além disso, a ferramenta ainda contará com um sistema de avaliação dos lugares, que funcionará como referência, e até mesmo um incentivo para que os estabelecimentos possam melhorar no que diz respeito à acessibilidade.

O número de pessoas com deficiência representa 23,9% da população do país, segundo o IBGE. A deficiência visual foi a que mais apareceu entre as respostas dos entrevistados e chegou a 35,7 milhões de pessoas. Pelo estudo, 18,8% dos entrevistados afirmaram ter dificuldade para enxergar, mesmo com óculos ou lentes de contato. De acordo com o IBGE, 28% dos amapaenses têm alguma deficiência.

Segundo o titular da Semast, Lucas Abrahão, não é novidade dizer que essas pessoas enfrentam desafios diários, inclusive, na questão da comunicação.
“Daremos todo suporte necessário para que a gestão municipal, junto com os acadêmicos, possa promover essa parceria com o objetivo de ajudar as pessoas com deficiência”.

Os criadores do aplicativo, Evelyn Auzier, Amanda Fernandes e Jean Tourinho, disseram que o objetivo inicial era para que participassem do acampamento de programação Campus Mobile, mas a ideia ganhou uma proporção maior. “Porque surgiu o desejo de ajudar, de alguma forma, as pessoas com deficiência. Essas, que são tão esquecidas pela sociedade, mas que assim como qualquer pessoa têm o seu valor e merecem ser lembradas. Mas era uma ideia interna e ganhou forma, por isso, fomos atrás da prefeitura com o propósito de oferecer esse serviço”, informou Evelyn Auzier.

O titular da CMMAU, Jodoval Farias, ficou bem animado com a parceria e ajudará os acadêmicos com algum espaço com ou sem acessibilidade, catalogado pela Coordenadoria de Acessibilidade.

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