escada

Um dos principais pontos turísticos do Brasil possui problemas de acessibilidade. As escadas rolantes e elevadores do Cristo Redentor estão parados há três meses.

Assim, quem deseja visitar o monumento precisa subir 220 degraus, impossibilitando o acesso de quem tem problemas de locomoção.

Assim, a capela que fica aos pés do monumento não é usada somente para as orações, mas também para os visitantes descansarem.

“Foi brabo. Quase que eu não aguentei”, desabafou a aposentada Maria de Lourdes Lyra.

Os elevadores estão parados desde abril, quando foram danificados pelo temporal que atingiu a cidade. De acordo com o Alerta Rio, foi a pior chuva dos últimos 22 anos.

O ICMBio, órgão do governo federal responsável pelo Parque Nacional da Tijuca, onde fica o Morro do Corcovado, recomendou a interdição para manutenção e disse que a empresa Trem do Corcovado deveria pagar pelas obras, que podem ter custo de R$ 1 milhão.

Já a empresa Trem do Corcovado diz que a responsabilidade pela escada rolante é do ICMBio. O impasse dura três meses.

A companhia Trem do Corcovado afirmou que vai assumir a manutenção e religar os equipamentos na próxima semana, mas vai pedir que a Justiça julgue quem deve pagar pelo reparo.

A acessibilidade ao Cristo Redentor, uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, na verdade sempre foi parcial. O elevador leva só até uma parte, onde tem lojinhas e restaurantes. Para chegar na base do monumento, e tirar aquela foto clássica vendo o Cristo de frente, é preciso subir mais o lance de escadas rolantes.

E escadas rolantes não é acessibilidade para cadeirantes, por exemplo. Quem não tiver habilidade para subir a escada rolante, não tiver alguém que ajude ou ainda utilizar cadeira motorizada, só restará ver o Cristo Redentor de costas e mais afastado.

Fonte: G1