HERÓI NO METRÔ
QUADRO 1
Tony e Tom estão na estação de metrô esperando os vagões.
Um homem atrás deles observa Tom.
Tony: Mais um dia de trabalho Tom?
Tom: Sim, é a rotina.
QUADRO 2
Foco no homem surpreso.
Homem surpreso: Uau! Um cadeirante no metrô! Você é um super-herói!
QUADRO 3
Foco em Tony e Tom, que ficam constrangidos com o entusiasmo do homem.
Tony pensativo: Ué, o que tem de tão especial nisso?
QUADRO 4
Foco total no Tony
Tony: Ir e vir, apesar dos desafios, é um direito básico
E já basta eu de super herói nesta tira!
Tratar uma pessoa com deficiência como herói ou heroína é presumir que a sociedade pode se isentar da responsabilidade de inclui-la. Afinal, por essa lógica, ela tem “super poderes”
Propõe-se, hoje, que superemos aquele modo de tratar a deficiência do ponto de vista da medicalização, ultrapassado e nocivo, para adotarmos uma mentalidade de inclusão que, oposta ao assistencialismo, pretende que, na vida diária, nos lugares públicos e no cotidiano das pessoas, tudo seja projetado de forma tal que alguém sem deficiência alguma esteja transitando pelos mesmos locais que pessoas com os mais diversos tipos de deficiência. A chamada universalização do acesso viabiliza a convivência e seria capaz de anular a impressão de que não existem pessoas com deficiência e, por isso, os espaços não precisam ser adaptados.
FONTE: Super interessante
Roteiro: Jean Pluvinage
Cartoon: Jodson Andrade
PARA ACESSAR UMA A UMA CLIQUE AQUI