imagem do filme “Não Olhe Para Cima”. Internet/ReproduçãoEsse texto não tem ligação direta com o filme da Netflix. Mas muitas de suas mensagens se aplicam aos conceitos que abordo diariamente ao falar de inclusão.

Não posso e não quero ser injusto, porém, a correlação entre a frase coaching número 1 do Instagram e o filme são bem interessantes “foguete não tem ré” realmente não tem, e mostra, que às vezes o abismo é para cima.

No contexto inclusivo Não Olhe Para Cima é não olhar apenas números. É não buscar apenas o número. É não querer apenas o status. É aceitar os erros e trabalhar para solucioná-los.

No nosso caso, o correto seria “Olhe Para Baixo” ou melhor ainda “Olhe Para O Lado”. Sim, para o lado, pois nem acima nem abaixo, pessoas andam lado a lado. Com objetivos diferentes, mas na maioria das vezes na mesma estrada.

Então, não se inclui olhando para cima. Ou seja, não tem fórmula mágica, não há receitas como “te incluo em três dias”.

Incluir precisa de menos espetáculo, like e capacitismo. E mais de trabalho, diálogo e construção com aqueles que precisam e querem ser incluídos.

Não Olhe Para Cima é uma interessante crítica a pós-verdade, a espetacularização e o descrédito daqueles que realmente estudam, se preparam e se propõem a fazer acontecer de verdade.

Que não precisemos esperar o meteoro da exclusão, das fiscalizações e multas para incluir, pois às vezes, não dá mais tempo.