Olá meus amores, hoje eu vim discutir a respeito do nosso direito de se embelezar da maneira que realmente almejamos! Longe de ser uma futilidade, as roupas e acessórios além de ser uma necessidade, refletem o modo de ser e de viver de uma pessoa. Entretanto, para pessoas com deficiência comprar roupas, sapatos, maquiagem é uma verdadeira maratona. Na maioria das vezes, já nos esbarramos com a falta de acessibilidade na entrada das lojas.

loja - sem acessibilidade

Já nos shopping além do piso escorregadio, ainda existem pessoas desatentas e cheias de sacolas que esbarram na gente acarretando quedas em pessoas, por exemplo, que usam muletas. Entretanto, para quem pensa que os problemas são apenas esses. Triste ilusão!! 🙁 Ao chegarmos à loja muitas vezes, encontramos vendedores despreparados que nos veem como doentes ou como clientes sem estilo próprio.

E quando achamos um vendedor competente, vem à questão dos corredores das lojas que, na sua grande maioria, se tornam estreitos, pois eles expõem os artigos uns em cima dos outros, dificultando a circulação na cadeira de rodas. E quando decidimos experimentar uma roupa passamos “apertos”, pois os provadores são apertados e não adaptados para nos atender. Então, o que fazer? 🙄 

Quando um homem cadeirante quer comprar camisas e a cadeira não cabe no provador eles podem experimentar a roupa no meio da loja mesmo. E se for um cadeirante musculoso, com abdômen sarado e peitoral definido, aí é festa para mulherada. 😛 .  Mas, e as calças… e as mulheres como é que fazem? Mostrar os seios e as partes baixas em espaços destinados ao uso público é considerado atentado ao pudor.

cadeirante - roupas- moda

Aí o jeito é ir experimentar em um banheiro adaptado. Já em cidades do interior, onde a maioria das lojas não possuem nem provador, nem banheiro adaptados levamos as roupas para provar em casa e depois voltamos à loja para pagar as compras e devolver aquelas que não serviram. Está vendo como somos, honestos! 😛 Também, é comum algumas vendedoras levarem as roupas até a casa do cliente ou procurarmos uma costureira.

Ou seja, quando se fala em respeitar os direitos das pessoas com deficiência, deve-se refletir de forma mais abrangente. A inclusão total da pessoa com deficiência não se reduz, tão-somente, a construção de uma rampa ou assegurar uma prótese para quem precisa. Essas ações são essenciais, mas não devem acontecer de forma separada.

Inclusão significa dar a possibilidade de escolhermos para onde ir, quando ir, o que comprar, como se vestir etc. Por fim, o mercado precisa acordar e perceber que as pessoas com deficiência estão se inserindo, aos poucos, no mercado de trabalho e consequentemente adquirindo poder de compra. Enfim, podemos e devemos arrasar no look. 

E aí, meus amores, espero que tenham gostado! Ah! E não se esqueçam de nos contar, nos comentários ou na nossa página do facebook suas experiências na hora de ir às compras.

Beijos!!!!

Imagens do Google.