autismo

Um menino prodígio que, aos cinco anos de idade, está aprendendo sete idiomas e consegue resolver complicadas equações matemáticas chamou a atenção de uma neurocientista americana.

Segundo a Barcroft Media, o pequeno Ramses Sanguino, que tem uma forma incomum de autismo, virou ‘objeto de estudo’ em uma pesquisa que tenta provar a relação entre a telepatia e o transtorno.

Nyx, que mora com o filho em Los Angeles (Califórnia, EUA), afirma que ele consegue “adivinhar” cartas de baralho e números ocultos, e que possui a capacidade de telepatia.

Para a neurocientista Diane Powell, ex-professora de Harvard e responsável pelo estudo, a habilidade seria, na verdade, uma linguagem alternativa entre crianças autistas e seus pais.

“Eles querem desesperadamente se comunicar com outras pessoas. Eu encontrei muitas crianças autistas que foram relatadas como telepatas e eu queria ver de perto se elas podem ser avaliadas e realmente testadas, sob condições rigorosas e controladas”, conta Diane à Barcroft Media.

Para provar a teoria, Diane fez experiências simples com o garoto. Em uma delas, a neurocientista selecionou cartas de baralho e números aleatórios. A cientista mostrou o conteúdo apenas para Nyx que, em seguida, pediu ao filho que adivinhasse. E ele acertou cada uma delas.

Segundo a teoria de Diane, para “adivinhar”, o menino estaria, na verdade, lendo a mente da mãe.

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O caso de Ramses é intrigante por conta das outras habilidades do menino. Aos 18 meses, ele havia decorado toda a tabela periódica.

“Eu o coloquei na escola, mas foi um pesadelo. Ele era o único que sabia ler na classe. Eu tive que trazê-lo de volta para casa”, explica a mãe. “Ele é diferente e as outras pessoas não conseguem entender seu jeito. Ele é obcecado por números e conta tudo: casas, livros, letras e ele não para até que tenha terminado a contagem”, acrescenta.

Enquanto a neurocientista acredita que o menino esteja entre as pessoas com a síndrome de Savant – que classifica pessoas com uma grande habilidade intelectual -, a mãe espera que, um dia, o filho possa “mudar o mundo”.

Veja o vídeo – em inglês, sem legendas:

Fonte: www.redetv.uol.com.br