O atacante Neymar, contratado pelo Paris Saint-Germain pelo recorde de 222 milhões de euros, tornou-se embaixador da boa vontade da entidade de assistência a deficientes físicos Handicap International nesta terça-feira, e prometeu trabalhar para milhões de pessoas que são “menos visíveis”, mas que merecem igualdade.
 
Stephanie Nebehay
 
Foto: Reuters
Neymar é apresentado como novo embaixador da boa vontade para pessoas com deficiência da organização Handicap International 15/08/2017 REUTERS/Denis Balibouse
Neymar é apresentado como novo embaixador da boa vontade para pessoas com deficiência da organização Handicap International 15/08/2017 REUTERS/Denis Balibouse
 
O jogador, que trocou o Barcelona pelo clube francês, visitou uma estátua de uma cadeira enorme diante da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra que simboliza as vítimas de minas terrestres. Ele chutou uma bola de futebol para torcedores que se encontravam nas dependências da ONU.
 
Acompanhado dos pais, Neymar estava usando um boné de beisebol preto e uma camiseta preta da Handicap International com a inscrição “Conserte Vidas”.
 
“Gostaria de começar agradecendo todos vocês pelo que fazem pelos menos visíveis do mundo para que eles se tornem mais visíveis”.
 
“Estou muito feliz de estar aqui e ser o novo embaixador”, disse o jogador, de 25 anos, a jornalistas.
 
“Espero que esta seja uma parceria de muito sucesso e que consigamos ajudar um grande número de pessoas”, disse. “Milhões querem seus direitos, querem ser mais bem tratados. É para isso que estamos aqui, esse é o nosso objetivo”.
 
Neymar, ao ser indagado sobre que tipo de trabalho ou visitas de campo planeja fazer, respondeu:
 
“A parte prática desta parceria ainda tem que ser discutida. Sei que minha imagem é muito poderosa e pode ajudar”.
 
A instituição de caridade foi fundada em 1982 para ajudar 6 mil refugiados do Camboja que perderam membros, e mais tarde cofundou a Campanha Internacional para Proibir Minas Terrestres (ICBL, na sigla em inglês) em 1992, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz.
 
“O que as pessoas podem não perceber é que, além deste esportista excepcional, é claro que existe uma consciência e uma voz”, disse Manuel Patrouillard, diretor-gerente da Handicap International. “Uma voz que Neymar Jr. decidiu colocar a serviço dos outros, especificamente os mais vulneráveis para os quais nossa organização trabalha”, disse.
 
Fonte: terra.com.br