Por Saber Melhor

A comunidade ligada à síndrome de Down está sendo extinta

O Primeiro-Ministro do Canadá Justin Trudeau tem doado muito dinheiro público para grupos que promovem o aborto. A maior parte dos grupos é de alguma forma vinculado ao “Planned Parenthood”.

Uma das consequências diretas da liberalização ou da descriminalização do aborto é a abertura das portas para o aborto eugênico, que vem dizimando as futuras gerações de pessoas com síndrome de Downcardiopatias congênitas espinha bífida. Já existem testes sendo desenvolvidos para diagnóstico pré-natal do Transtorno do Espectro Autista, grupo de pessoas que, certamente, enfrentará as consequências do aborto eugênico.

Colocando aspectos religiosos e morais de lado, o aborto e, o consequente aborto eugênico, é um risco para as pessoas já nascidas, pois a eugenia trará a consequência de que menos recursos serão investidos em políticas públicas para o bem-estar das pessoas com deficiência.

Sociedade Canadense de Síndrome de Down

A situação das pessoas com síndrome de Down é tão alarmante, que a Sociedade Canadense de Síndrome de Down lançou uma campanha para que as pessoas com síndrome de Down sejam os primeiros seres humanos a constarem na lista de espécies ameaçadas da IUCN– International Union for Conservation of Nature.

O vídeo segue abaixo em inglês. Em resumo, pessoas com síndrome de Down, fantasiadas como animais em risco de extinção, pedem para que sejam incluídas na lista de animais em extinção (endangered species).

Campanha canadense

O vídeo segue abaixo em inglês. Em resumo, pessoas com síndrome de Down, fantasiadas como animais em risco de extinção, pedem para que sejam incluídas na lista de animais em extinção (endangered species). Elas explicam que nenhuma espécie tem sido tão atacada quanto às pessoas com síndrome de Down.

As pessoas com síndrome de Down já estão se vendo obrigadas, em um mundo em que o aborto tem se tornado algo aceitável e incentivado, a pedir que sejam, ao menos, tratadas como animais.

A comunidade da síndrome de Down realmente corre risco?

  • O risco é enorme. Na Europa e na Ásia, por causa do aborto, a taxa de natalidade das pessoas com síndrome de Down é 50% menor do que as projeções e estimativas mais conservadoras.
  • 65% das pessoas com síndrome de Down estão fora do mercado de trabalho.
  • Na Dinamarca, em comparação com os anos anteriores à liberação do aborto, entre 2004 e 2010, a média de nascimentos era de 13% às projeções acerca de quantas pessoas deveriam ter nascido. A cada 600 nascimentos, um dos nascidos terá síndrome de Down. O aborto tem modificado a proporção. Hoje, o número de nascimento está praticamente reduzido a zero em países como a Dinamarca e Islândia.
  • 25% das pessoas com síndrome de Down vivem na miséria.
  • As organizações de defesa dos animais arrecadam 90% mais recursos do que o montante total investido nas organizações de auxílio as pessoas com síndrome de Down.

Situação brasileira

Os grupos e movimentos de apoio da síndrome de Down no Brasil não dão a devida importância ao tema.

Na verdade, não se importam com essa questão, pois, ideologicamente, são ligados à esquerda e aos movimentos com identificação socialista. Eles são amplamente favoráveis ao aborto e aceitam a eugenia como consequência, ainda que não assumam tal posição e, muitas vezes, até se digam contrários ao aborto.

Vários dos grupos que se autoproclamam defensores e militantes das questões relacionadas às pessoas com síndrome de Down inclusive recebem financiamento de Organizações Não Governamentais que promovem o aborto, como a Fundação FordPlanned Parenthood e outras.

Assim, a síndrome de Down, no Brasil, é órfã.

Mas isso não impede que ajudemos os canadenses em tão digna luta a favor da vida. Basta que nos juntemos a campanha que eles estão desenvolvendo e que está recebendo a adesão de grupos pró-vida em todo o mundo.

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Source: Pessoas com síndrome de Down querem entrar na lista de espécies em extinção