A primeira etapa do Movimente-se consistirá em seis módulos, sendo uma aula por semana, sempre às segundas-feiras. No dia 15, foi lançada a aula 3. Os atletas Lorena Spoladore, Roberto Alcalde, Vinícius Rodrigues e Verônica Hipólito demonstraram como executar as atividades na aula do segundo dia (segunda-feira, 8).
Lançado em 1º junho, o programa oferece aulas gratuitas voltadas exclusivamente a deficientes físicos e visuais. O projeto tem como objetivo democratizar a prática de exercício físico para cadeirantes, paralisados cerebrais, amputados e deficientes visuais que nunca praticaram atividade física ou que não possuem orientação profissional.
Na aula 2, os exercícios propostos possuem um nível de dificuldade maior do que os da aula anterior. “Aos poucos os exercícios ficam mais difíceis, mas isso é bom. Quanto maior a constância na atividade mais rápido os resultados virão. Quando começar a sentir que os exercícios estão ficando mais fáceis, é porque está ficando mais forte”, disse o nadador medalhista parapan-americano em Lima 2019 Roberto Alcalde, que nasceu com mielomeningocele, uma má-formação congênita na coluna vertebral.
“Antes de ser atleta, não sabia o que conseguia ou não fazer de exercícios físicos por conta da cadeira, descobri aos poucos sozinho e essa iniciativa do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) vai ajudar muita gente a se conhecer melhor fisicamente”, completou o nadador.
O conteúdo do programa é ministrado pelos técnicos do CPB e atletas paralímpicos, que demonstrarão como realizar exatamente os movimentos dos exercícios. Cada aula é voltada para um perfil de deficiência e ela consiste em aquecimento, exercício principal e volta à calma (relaxamento).
As aulas também estão disponíveis no canal do Comitê Paralímpico Brasileiro no YouTube.
São cinco vídeos semanais, diferenciados por tipos de deficiência. As aulas para deficientes visuais contarão com dois vídeos: um legendado para baixa visão e outro com o serviço de audiodescrição, ambos com o mesmo conteúdo de exercícios.