Não há dúvidas de que a pandemia impactou negativamente o povo brasileiro. Além das centenas de milhares de mortes, dos familiares que perderam parentes e conhecidos e do desastre econômico, há um problema muito grande que poucas vezes é apresentado na grande mídia. Estamos falando de um grupo especifico que foi impactado pela pandemia, o grupo de pessoas com deficiência. Ser uma pessoa com deficiência no Brasil em condições normais já é um verdadeiro desafio, mas em tempos de pandemia, o problema é tão complexo quanto a formatação online de uma monografia.

Neste artigo nós vamos explorar:

 

  1. O problema do transporte público
  2. As aulas para cegos e surdos
  3. O problema de arrecadação que as instituições de caridade estão passando
  4. O fracasso do plano de vacinação
  5. Onde estudantes com deficiência podem obter ajuda com trabalhos acadêmicos 

O transporte público de cadeirantes

Apenas recentemente os ônibus comuns, com apenas uma entrada simples através de escadas, foram substituídos por ônibus acessíveis para pessoas com deficiência. Os ônibus atuais cumprem o objetivo, conseguem transportar um cadeirante através de um sistema de elevador. Leva tempo, mas faz o que precisa ser feito. O problema é que durante a pandemia, muitos prefeitos decidiram reduzir as frotas de ônibus a fim de impedir que as pessoas saiam de casa. O problema é que isso acarreta em aglomerações, pois há pessoas que precisam sair de casa. Como resultado, você vê cadeirantes tendo que se locomover dentro de ônibus lotados.

As aulas para cegos e surdos

Cegos e surdos precisam de uma atenção especial em instituições de ensino. Durante a pandemia, as aulas foram suspensas na maioria dos Estados brasileiros. Considerando que não há previsão para o fim da pandemia, muitas regiões adotaram o ensino a distância como forma de não prejudicar os alunos com o cancelamento total do ano letivo. Agora, se cegos e surdos já tinham dificuldades com aulas presenciais, o problema fica ainda maior com o Ensino a Distância.

Queda nas doações para instituições de caridade

 

Muitas instituições de caridade que apoiam as pessoas com deficiência relataram uma queda considerável nas doações recebidas durante a pandemia. O Asilo Vinha do Senhor relatou que as doações caíram pela metade desde o início da pandemia. Algumas instituições de caridade promovem eventos, bazares e similares a fim de arrecadar fundos. Muitas dessas atividades foram proibidas devido as restrições do isolamento social.

O plano de vacinação para pessoas com deficiência não avançou

Em fevereiro de 2021, os brasileiros com deficiência entraram na lista de prioridade para receber a vacina. Ainda em fevereiro de 2021, o Ministério da Saúde anunciou um plano para vacinar 7 milhões de pessoas com deficiência brasileiros. O problema é que o plano está cheio de ressalvas e falhas. Para começar, o plano de vacinação sequer tem uma data para cumprir suas metas. O Governo Federal afirmou que o número de doses é um desafio e praticamente culpou os fornecedores pelo problema. Sendo que apenas pessoas com síndrome de down, institucionalizados e agora apenas aqueles que recebem BPC, ou seja que não trabalham ou são ativos (que são muitos) não são contemplados. 

Onde estudantes com deficiência podem obter ajuda   

A plataforma MyStudyBay foi feita para ajudar estudantes na criação de trabalhos acadêmicos. É difícil de imaginar que um estudante com deficiência vai ter condições de criar uma monografia, uma tese, um tcc ou um trabalho acadêmico complexo sem a ajuda de terceiros. A plataforma StudyBay pode fazer uma diferença positiva para estudantes nessa situação.

 

Linha do tempo:

 

Data Evento
Fevereiro de 2020 Primeiros casos de Covid-19 no Brasil
Fevereiro de 2021 Governo Federal anuncia plano para vacinar pessoas com deficiência Institucionalizadas
24 de março de 2021 Brasil ultrapassa a marca de 300 mil mortes por Covid-19

 

Considerações finais

A pandemia de COVID-19 fez estrago no Brasil. Mas não podemos deixar de lembrar que há grupos que sofreram muito mais do que outros. Por exemplo, os mais pobres, que precisam pegar ônibus quase que diariamente, muitas vezes ônibus lotados, estão obviamente mais expostos a COVID-19. Sem falar que os mais pobres não têm condições de pagar por um hospital particular. O grupo de pessoas com deficiência é outro com seus próprios desafios e o pior é que não há sinal concreto de solução para esses problemas.

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Via Contioutra

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