Minsky 

Os ferimentos eram gravíssimos: sua mandíbula estava quebrada em quatro lugares diferentes,o braço dilacerado e a perna amputada um pouco abaixo do joelho. Além da esperança,a única que coisa que o mantinha vivo era um tubo de plástico em sua traqueia.

Depois de quase dois meses em coma e um ano e cinco meses internado, Minsky teve que reaprender a falar e andar apenas com uma perna.Quando liberado do hospital, o aposentado por invalidez da marinha entrou em um espiral de depressão, alcoolismo e drogas que quase o matou. “Eu perdi o meu trabalho,a minha perna e meu propósito na vida. Então meu irmão faleceu e foi tudo por água abaixo”,disse em entrevista ao The Daily Beast.


Após ser multado três vezes por dirigir embriagado em menos de três meses, Minsky foi obrigado a participar de um programa de reabilitação ambulatorial pela justiça.

Para manter a cabeça ocupada, ele malhava duas vezes por dia e seis vezes na semana.Por ironia do destino, foi justamente em uma das idas do ex-fuzileiro na academia que a vida de Minsky sofreu uma segunda reviravolta em menos de três anos.

Admirado com a beleza do rapaz, o fotógrafo americano especializado em moda Tom Cullis se aproximou e perguntou se o ex-fuzileiro já havia considerado ser modelo. Após muita insistência de Cullis, Minsky aceitou o papel e modelou para a linha atlética da marca Rufskin. Mal sabia ele o sucesso que iria fazer: em 2013, suas fotos se espalharam na internet e se tornaram símbolo da superação para muitas pessoas que possuem algum tipo de deficiência. 

Além disso, as imagens redefiniram os padrões de longa data de beleza e perfeição ao colocar um modelo com a perna amputada como personagem principal de uma marca atlética de grife.

Via Catraca Livre