Por que o que é diferente é quase sempre visto como algo ruim?
Quando o assunto envolve moda e deficiência, essa questão pode ser percebida através da invisibilidade com que esse público é tratado pela indústria.
Pensando na ausência de referências, na falta de informação e principalmente a ideia de que deficientes não consomem, o minidocumentário #MEUCORPOÉREAL buscou levantar questionamentos sobre os corpos que a moda trabalha.
A caracterização dos modelos em bonecos, ironiza de maneira poética os padrões hegemônicos escolhidos pela mesma, além de levar uma nova imagem dos corpos com deficiência para a moda, derrubando os velhos clichês de superação ou piedade.
A informação é o primeiro caminho para a quebra de estereótipos, e se passarmos a pensar na moda como algo muito além do vestuário, algumas mudanças serão possíveis; a começar pela aceitação de corpos reais em nossa sociedade.
Ravelly Santana, 20 anos, estudante de jornalismo – Amputação
” Eu gostaria muito de abrir uma revista e ver uma cadeirante, uma pessoa amputada “.
Letícia, 19 anos estudante de Relações Públicas -Fragilidade Óssea.
” Parece que a moda só vê adulto como sendo alto, e eu não sou “.
Bárbara Barros, 20 anos, estudante de Jornalismo – Baixa Visão Congenita
” O universo da moda é muito visual, não tem uma acessibilidade para quem não enxerga as imagens”.
Bruno Favoretto, 33 anos Jornalista – Lesão Medular
” Não é todo mundo no padrão do boneco Ken “
Minidocumentário
#MEUCORPOÉREAL