Ainda bebê, Amanda sofreu convulsões e um coágulo no cérebro que acabaram causando uma lesão que compromete o sistema motor. Atividade traz melhorias para seu desenvolvimento.
 
Por Gabriel Garcia, RBS TV
 
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Menina cadeirante participa de aulas de patinação: ‘Ela gosta muito’, elogia professora
 
A união de um grupo de jovens patinadoras está transformando a vida de uma menina de Santa Rosa, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul. Amanda tem 12 anos e sofre de uma uma lesão motora que compromete a fala e os movimentos.
 
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Ainda bebê, ela foi acometida pelo problema, depois de uma série de convulsões e um coágulo que surgiu no cérebro. Mesmo assim, ela frequenta aulas de patinação na cidade onde mora. A participação dela traz melhorias para seu desenvolvimento.
 
“Ela quer participar como qualquer outra criança normal”, diz o pai Ricardo Tibulo.
 
“Não existe limite, pra ela não tem limite. Ela vai cada vez mais longe.”
 
A experiência sobre rodas tem ajudado no tratamento da menina. A família viaja a cada seis meses para Brasília. O Hospital Sara Kubichek, na capital federal, é referência no país para esse tipo de lesão.
 
“Ela ficou melhor, ela dorme melhor, ela participa mais com as outras crianças, com o convívio das pessoas”, detalha a mãe Milene Tibulo.
 
A professora da turma, Josiane Welke, também elogia o desempenho de Amanda.
 
“As atividades são focadas no alongamento, no ritmo dela. E ela gosta muito, vibra muito quando nós trabalhamos com música também”, comenta.
 
“Nós compartilhamos de um mundo em comum, o mundo sobre rodas. Ela na cadeira e nós nos patins”, completa a professora.
 
Amanda e outras 20 alunas participam da aula ao menos uma vez por semana. Se Amanda não consegue fazer os exercícios sozinha, as colegas ajudam. Uma empurra, a outra embala. A sincronia da equipe está garantida.
 
“É maravilhoso saber que tem uma oportunidade dela estar aqui participando disso, dela poder se desenvolver junto e a gente poder auxiliar ela nisso. Isso é maravilhoso, é uma experiência que é incrível”, diz Natália Levandowski, de 16 anos.
 
“Ela faz nosso dia ficar mais alegre e bonito. É bem legal fazer dança com ela”, concorda Eduarda Carvalho, de 9 anos.
 
Colegas ajudam a menina durante os exercícios (Foto: Reprodução/RBS TV)
Colegas ajudam a menina durante os exercícios (Foto: Reprodução/RBS TV)
 
Fonte: g1.globo.com