O prazer de assistir séries e filmes pode se transformar em um “entretenimento produtivo” quando leva as pessoas à conscientização, educação ou reflexão sobre uma determinada temática.
“The Good Doctor” é uma série que tem sido veiculada nas televisões brasileiras e causado impacto por aqui, como causou em outros países. Primeiro na Coreia do Sul, de onde saiu sua versão original de 20 episódios, e depois nos EUA, onde foi rejeitada duas vezes ates de começar a ser produzida.
A repercussão da série deve-se a temática do Autismo, que tem recebido bastante atenção da mídia nos últimos tempos. A série tem se mostrado um meio de conscientizar sobre o transtorno através da história do seu protagonista, Shaun Murphy, um médico no espectro que usa “seus dons extraordinários”, como a memória fotográfica, para salvar vidas.
Sobre mostrar “dons extraordinários” já lemos algumas críticas que não apoiam a caracterização, tendo em vista que nem toda pessoa dentro do espectro tem um alto funcionamento. No entanto, a série mostra também a Síndrome de Savant: caracterizada desenvolvimento de altas habilidades, mas com dificuldades pontuais. Um exemplo prático é de uma pessoa que consegue realizar grandes cálculos de cabeça, mas tem dificuldade de abotoar uma camisa ou amarrar sapatos.
Críticas negativas à parte, a mensagem de que é possível estar socialmente inserido, ter uma carreira e relações importantes é com certeza a que repercute “mais alto”. A representatividade é uma outra vertente que leva muitas pessoas a divulgarem a série. E, que bom, que muitos se sentem representados de maneira legítima.
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