Desde pequena ela sempre gostou de esportes e resolveu entrar nesse meio porque lhe faz muito bem e ajuda até aliviar suas dores que sente 24 por dia. E ela sabe que só tem a ganhar com a experiência adquire a cada campeonato que vai, mesmo sendo paraplégica.

Cláudia sofreu um acidente de moto em 2013 quando ia fazer exames para a panificadora que ela trabalhava. Ela estava voltando e num piscar de olhos tudo aconteceu. Tinha muita chuva acabou dando aquaplanagem e aconteceu o acidente.

“Infelizmente esse acidente me deixou paraplégica, pois quebrei 3 vértebras e perfurei a medula dando o trauma medular,” diz Cláudia ao Torcedores.com

Ela é de família humilde, seus pais sempre lhe deram o que podiam e que estavam ao alcance deles, sempre apoiaram, porém só agora ficaram meio receosos quando ela começou com o halterofilismo, por ser muito peso e o medo que ele se machucasse.

“Olha, aconteceu tudo tão rápido graças à Gevelyn, que conheci todas essas modalidades. Posso dizer que foi minha madrinha e técnica para tudo acontecer e grande amiga,” disse Cláudia.

Depois disso Cláudia conheceu o basquete, handebol e atletismo e não quis mais o halterofilismo, pois era muito parado para ela. Ela gosta de adrenalina, pois antes de ter ficado cadeirante ela era goleira, jogava vôlei e fazia atletismo.

“Bom, sobre dificuldades tem muita, pois em muitos lugares ainda sem acessibilidade, muito preconceito, desrespeito com as pessoas cadeirantes ou com qualquer deficiência. E também consegui meu auxílio doença”, diz Cláudia.

Ela não vê parte ruim nos treinos não, pelo contrário, é muito bom, pois assim aprende cada vez mais e mais. No atual momento ela está indo para Balneário Camboriú treinar, mais ela está estudando a possibilidade de estar indo morar lá, para poder estar treinando mais frequentemente.

“Sei que não é fácil aceitar que, de uma hora pra outra, você pare de andar e passe a usar uma cadeira de rodas. Mas Deus escreve certo por linhas tortas, quem sabe hoje você não entenda o propósito Dele, mas lá na frente vai parar e olhar pra trás e entender o porquê de tudo isso. E o que posso dizer: erga a cabeça e bola para frente, pois a vida é tão bela só basta saber aproveitar”, finaliza Cláudia.

FONTE: Mesmo virando paraplégica Cláudia se tornou paratleta